terça-feira, 16 de novembro de 2010

PARQUE ECOLÓGICO

Parque Ecológico. Con la urbanización de la vida en los últimos dos siglos, hace cada vez más necesaria la creación de políticas públicas destinadas a parques ecológicos, dejando muestras de cómo la vida es natural, ya que es cada vez más escasos en la tierra.



BASURA

Por el Administrador Valdemir Mota de Menezes

La explosión demográfica ha causado entre otras cosas, una grave contaminación y degradación ambiental. Necesitamos medidas urgentes para controlar el crecimiento de los seres humanos en la Tierra, ya que ponen en peligro el equilibrio ecológico. Todo el mundo puede hacer su parte. No cría.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

ENVENENAMENTO



Neste vídeo vemos como o veneno é uma substância tão forte que muitas vezes ela passe de um corpo para outro levando a morte em uma cadeia alimentar muito complexa e que torna um perigo exterminar predadores com veneno, porque se os cadáveres não forem recolhidos, os carniçeiros ao comem aquele cadáver envenenado também morrerão.


ABUTRE


ABUTRE

Deus em sua perfeita sabedoria criou animais e plantas em uma perfeita harmonia, mesmo aqueles animais com aparência de nojentos, repugnantes e desprezíveis, estes tem um sentido de existência, são obras da mão de Deus e precisam ser respeitados. O abutre é um carniceiro alado que ajuda a limpa as imundícies da Terra, e até ajuda a impedir a proliferação de doenças, pois eles comem a carniça e o cadáver em putrefação, antes que contaminem o ambiente.

BUITRE




BUITRE
Dios en su perfecta sabiduría ha creado los animales y plantas en una armonía perfecta, incluso los animales con la aparición de sucio, asqueroso y despreciable, que tienen un sentido de la existencia son las obras de la mano de Dios y debe ser respetada. El buitre alada es un limpiador que ayuda a limpiar la suciedad de la tierra, e incluso ayuda a evitar la propagación de la enfermedad porque se alimentan de carroña y podredumbre cadáver antes de que contaminan el medio ambiente.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Eruption imminente 25-10-2010 Une éruption imminente en Indonésie. Les autorités viennent de décréter l'évacuation de la population autour du volcan Merapi, situé sur l'île de Java. Le d'alerte est à son maximum. Des coulées de lave se sont produites durant tout le week-end ainsi que près de 500 secousses sismiques. VOLCAN MERAPI


Eruption imminente

25-10-2010

Une éruption imminente en Indonésie. Les autorités viennent de décréter l'évacuation de la population autour du volcan Merapi, situé sur l'île de Java. Le d'alerte est à son maximum. Des coulées de lave se sont produites durant tout le week-end ainsi que près de 500 secousses sismiques.



quinta-feira, 14 de outubro de 2010

BEETLE



By Farmer Valdemir Mota de Menezes

The beetles were created by God to beautify the planet with their strange ways and they are also integrated into the global ecosystem

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

SERINGUEIRA




MITOLOGIA
Os deuses gregos ajoelhavam diante da linda Seringueira, árvore que os druidas diziam ser originária do Sol.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

PERMACULTURA

A zona um, na permacultura, é limítrofe com a casa, e produz a maior parte do alimento da família. Nela podemos – e devemos – criar um mundo de hortas, reciclagem de nutrientes e micro-manejo intensivo de recursos. As sociedades tradicionais aprenderam cedo como maximizar a produção de alimentos desta zona, pela integração de pequenos animais no sistema, produzindo esterco localmente. Ainda mais importante, introduziram a conveniência da produção de proteína animal a poucos passos da porta da cozinha.

Todos os lares do império Inca, independentes do tamanho ou da localização, produziam sua proteína animal com a criação de Preás (ou porco da índia). Quando os conquistadores espanhóis invadiram o México e o Peru, descobriram que as grandes cidades indígenas eram auto produtoras de alimentos e, conseqüentemente, fabulosamente ricas. Quando Herman Cortez, o conquistador espanhol, entrou na cidade do México em 1542 (já na era moderna), esta já contava com aproximadamente um milhão de habitantes, que por sua parte, se auto sustentavam. Imagine a reação destes soldados, estrategicamente treinados para cercar fortalezas, descobrindo a inutilidade de suas técnicas, quando cercavam uma cidade que produzia tudo que necessitava. Hoje, no terceiro milênio, a única metrópole que experimenta se auto sustentar é a cidade de Havana, em Cuba.

Em Manaus, no Instituto de Permacultura da Amazônia (IPA), escolhemos os coelhos, como sistema animal primário para nossa zona 1. A breve história e descrição de nossos sistema, que pode ser adaptado a qualquer lugar, segue:
Construímos uma estrutura de 3 x 5 metros de área, coberta com telhado de zinco e apoiada em seis esteios de 3 metros. O telhado pode ser coberto de qualquer coisa que proteja da chuva, nós usamos palha por cima do zinco. No piso, construímos dois canteiros de tijolos de meio metro de profundidade, cada um com 3 metros de comprimento e meio metro de largura. Estes canteiros tem uma declividade de 7 centímetros entre uma ponta e outra, e na parte mais baixa, colocamos dois drenos de 5 cm, que drenam em dois pequenos tanques de cimento de 50 x 50 x 50 cm.

Logo acima dos canteiros, penduramos 14 gaiolas de coelhos, de forma que o esterco caia diretamente nos canteiros. Aqui nós temos uma escolha: podemos manter o canteiro cheio com esterco de coelho ou podemos depositar, em primeiro lugar, uma camada de composto colonizado com minhocas. O esterco de coelho se acumula sobre esta camada, provendo alimento constante para as minhocas, que são retiradas todo mês.

Normalmente utilizamos os dois sistemas simultaneamente, porque juntos nos permitem maiores opções. Consideramos o húmus indispensável elemento na produção de hortaliças e no plantio de árvores. Cada metro cúbico de húmus, que é removido mensalmente, é adicionado diretamente as nossas frutíferas da zona um. O esterco de coelho, mesmo quando fresco, não “queima” como o esterco de galinha, porque é consistência mais fibrosa. Para uma produção adicional, ocasionalmente molhamos o canteiro para produzir o chorume que drena os tanques.

Alimentamos nossos coelhos com Pueraria phaseloides, a nossa cobertura leguminosa da floresta com alimentos, e com um punhado de ração concentrada diária. Assim, muitas folhas e galhos da Pueraria caem diretamente das gaiolas para os canteiros, ajudando na absorção de grande parte da urina dos coelhos, que pode ser muito concentrada.

Podemos dizer que um sistema de coelhos projetado apropriadamente ocupa 15 metros quadrados e pode ter até sete funções produtivas, o que traduz em boa permacultura. Todas as sete funções servem diretamente aos principais elementos integrados no sistema da zona um:

· Água da chuva do telhado é coletada e armazenada para consumo dos coelhos;
· Os coelhos produzem carne ou são adquiridos como animais de estimação muito populares;
· Coelhos também produzem peles;
· Além do esterco que é alimento para a população de minhocas;
· As minhocas se alimentam do esterco e produzem húmus;
· A declividade dos canteiros permite a coleta de chorume, um valioso fertilizante orgânico coletado nos tanques de cimento.

Este sistema necessita de somente uma hora diária de manejo, e em nossa experiência se torna o motor da produtividade da zona um. Dois ou mais destes sistemas combinados podem gerar uma produção comercial de hortaliças orgânicas para o pequeno produtor. O custo total da estrutura, incluindo os dois canteiros, está entre R$75 a R$100 (o IPA está tão satisfeito com este sistema que recentemente construímos outro maior, com 20 gaiolas).

O período de gestação de uma coelha é de 30 dias, e as crias são em numero mínimo de 7 em cada ciclo. Estes filhotes ficam com a mãe por 30 dias e depois de crescerem por mais 30 dias podemos vendê-los em Manaus por R$10 cada um. Um macho é necessário para cada seis fêmeas. Em 14 gaiolas, 12 são ocupadas por fêmeas, que produzem 84 filhotes para vender a cada 90 dias, perfazendo um total de R$840. As vendas anuais somam R$3360 e depois de deduzir os custos da ração concentrada e outros custos mínimos, existe um lucro líquido de R$2800, sem contar o ganho da possível venda dos outros produtos: minhocas, húmus ou chorume.

Então existe muita atividade acontecendo em um pequeno espaço. De fato, o mundo inteiro está cheio de pequenos espaços que gradativamente estão ganhando importância. Por exemplo: nas superpopulosas ilhas do Japão é necessário importar quase toda a proteína animal para as pessoas, por falta de espaço. Aqui os hambúrgueres feitos de minhoca tem se tornado muito populares. A carne é considerada mais nutritiva. Será que Cortez imaginaria isso?


*Ali Sharif é precursos da permacultura na América Latina. Atualmente é designer permacultor do Instituto de Permacultura da Amazônia (IPA), e-mail ipa@buriti.com.br



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Esta reportagem foi extraída da revista
“Permacultura Brasil”, numero 7, página 6
e 7, para fins didáticos.
+ informações www.permacultura.org.br

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A GRANDE FRAUDE DO AQUECIMENTO GLOBAL

Documentário expõe fraude do aquecimento global
Em 8 de março de 2007, o Canal 4 da televisão britânica levou o documentário "A grande fraude do aquecimento global" (The Great Global Warming Swindle - veja a série completa). Dirigido pelo Martin Durkin, o documentário é uma das mais devastadoras denúncias já feitas sobre a falta de base científica do catastrofismo que tem caracterizado as discussões sobre as mudanças climáticas e os temas ambientais em geral.
Contando com a participação de cientistas de escol, o filme deixa claro que as variações de temperatura observadas desde meados do século XIX são perfeitamente compatíveis com os ciclos naturais registrados ao longo da história do planeta. Durkin está satisfeito e otimista com a enorme repercussão do trabalho, que tem sido apontado como um poderoso contraponto ao documentário sensacionalista "Uma Verdade Inconveniente", protagonizado pelo ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore (cuja versão em livro foi publicada no Brasil pela Editora Manole).



Segundo ele, "você pode ver os problemas com a ciência do aquecimento global, mas as pessoas simplesmente não acreditam em você – levou dez anos para conseguir realizar isso. Mas eu acho que ele irá passar à história como o primeiro capítulo de uma nova era do relacionamento entre os cientistas e a sociedade. Hoje, os cientistas legítimos – gente com qualificações – são os bandidos".
Um dos cientistas entrevistados, o paleoclimatologista canadense Ian Clark, mostra que, ao contrário do que sugere a tese catastrofista, os períodos de aquecimento na história da Terra antecedem em cerca de oito séculos os aumentos da concentração de dióxido de carbono na atmosfera. Embora os recentes aumentos no CO2 atmosférico sejam de origem antropogênica, ele afirma que não há qualquer evidência de que eles sejam responsáveis pelos aumentos de temperatura.

Outros cientistas ressaltaram que a maior parte do aquecimento recente ocorreu antes de 1940, antes da grande expansão econômica do pós-guerra, período em que as temperaturas estavam caindo, só voltando a subir na segunda metade da década de 1970.


O Prof. Paul Reiter, do Instituto Pasteur de Paris, uma das maiores autoridades mundiais em doenças transmitidas por insetos, faz uma grave acusação contra o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), afirmando que o último relatório do órgão não representava qualquer consenso entre os 2.500 cientistas listados pelo órgão e foi finalizado por representantes de governos que investiram bilhões de dólares para financiar as pesquisas favoráveis ao cenário catastrofista. Juntamente com vários outros cientistas, Reiter renunciou ao IPCC por conta das práticas questionáveis do órgão.
O documentário faz uma dura crítica aos esforços para reduzir as emissões de CO2 em países africanos, em que a queima de lenha dentro de casa está provocando cânceres e doenças pulmonares em milhões de pessoas, uma vez que os governos estão sendo incentivados a usar fontes energéticas "alternativas", como cataventos e painéis solares, que são incapazes de fornecer eletricidade na escala proporcionada por usinas termelétricas a carvão ou óleo combustível.
O filme encerra com as palavras de Patrick Moore, que, ironicamente, foi um dos fundadores do Greenpeace, mas deixou o movimento ambientalista desgostoso com os seus rumos: "O movimento ambientalista se transformou na força mais poderosa existente para evitar o desenvolvimento nos países em desenvolvimento... Eu acho que posso chamá-los legitimamente de 'anti-humanos'."
O que está por trás do aquecimento global antropogênico
Primeiramente, é muito importante considerar que a Terra não é o único planeta do nosso sistema solar que passa por um período de aquecimento. De fato, muitos astrônomos anunciaram que plutão tem experimentado um aquecimento global que se trata de um fenômeno sazonal já que, como as variações das estações na Terra, alteraram as condições hemisféricas com a variação da inclinação em relação ao
Sol. Devemos recordar que é o Sol que determina as nossas estações e que tem verdadeiramente o maior impacto no clima do que poderíamos alguma vez supor. Em Maio de 2006, um relatório revelou que ocorreu em Júpiter uma tempestade, semelhante a um furacão, que deve ter causado uma alteração climática no planeta com um aumento de temperatura de 10º C. A National Geographic News publicou um relatório que afirma ser a simultaneidade dos aumentos de temperatura na Terra e em marte uma indicação de um fenômeno climático natural em vez de provocado pelo homem. O relatório acrescenta ter a NASA afirmado que os mantos gelados de dióxido de carbono de marte derreteram há poucos anos. Este fenômeno soa a algo familiar? Um observatório astronômico da Rússia declarou que "estes fatos observados em marte são uma prova de que o aquecimento global terrestre está sendo causado pelas alterações verificadas no Sol. Afirmou ainda que tanto marte como a Terra, através das suas histórias, têm conhecido idades de gelo periódicas quando o clima muda de forma contínua. A NASA tem observado também tempestades maciças em saturno que indicam alterações do clima que estão a acontecer naquele planeta. O telescópio espacial Hubble, da NASA, tem registrado alterações climáticas maciças em tritão , o maior satélite lunar de netuno. Tritão, cuja superfície já foi constituída por azoto gelado, roda agora envolvido em gás. A Associated Press relatou que os satélites meteorológicos que medem a temperatura solar têm registrado um aumento da sua temperatura, significando que a radiação solar está aumentando. O London Telegraph noticiou em 2004 que o aquecimento global era devido ao aumento da temperatura do Sol que está mais alta do que nunca desde há mil anos. A notícia referia que esta conclusão fora obtida em investigações conduzidas por cientistas alemães e suíços que afirmaram ser o aumento da radiação solar a causa das alterações climáticas.
Claude Allègre, cientista francês (ex-ministro da Ciência), que foi dos primeiros cientistas a chamar a atenção da opinião pública para os perigos do aquecimento global, há 20 anos, afirma atualmente que "existem provas crescentes de que a principal causa do aquecimento global é originada por fenômenos da Natureza" . Allègre disse que "não existem quaisquer bases para afirmar, como faz uma maioria, que a «Ciência (do aquecimento global) está acabada". Está convencido que o aquecimento global é uma variação natural e não vê na ameaça anunciada de "grandes perigos" mais do que enormes exageros. Também, recentemente, o presidente da República Checa, Vaclav Klaus, ao falar sobre o relatório do IPCC (4º Sumário para os Decisores Políticos, aprovado em Fevereiro de 2007) considerou que "O aquecimento global é um falso mito como dizem (já) muitos cientistas e pessoas sérias. Não é correto consultar o IPCC. O IPCC não é uma instituição científica: é uma organização política, uma espécie de organização não-governamental de cor verde. Não é um fórum de cientistas neutros nem um grupo equilibrado de cientistas. São cientistas politizados que atingem lugares cimeiros com uma opinião preconceituosa e um objetivo pré-definido." E ao perguntar-se-lhe qual a razão por que não aparece nenhum outro político a dizer o que ele afirma, Klaus respondeu que "outros políticos de alto nível não exprimem as suas dúvidas sobre o aquecimento global por que a disciplina politicamente correta estrangula-lhes a voz". Nigel Calder, ex-editor da revista New Scientist, escreveu um artigo no Sunday Times, do Reino Unido, em que afirma: "quando os políticos e os jornalistas declaram que a ciência do aquecimento global está estabelecida mostram uma ignorância lamentável sobre como se aplica o método científico". Disse ainda que "há vinte anos que a investigação científica do clima se politizou a favor de uma hipótese particular." E, relativamente àqueles que a mídia considera dissidentes da teoria oficial, Nigel disse: "Imagina-se que quem apresenta dúvidas acerca do aquecimento global deve estar sendo pago pelas companhias petrolíferas". Foi exatamente o que eu acreditei até investigar as suas verdadeiras razões. Acrescentou: "O alarmismo do medo do aquecimento global promove cabeçalhos (nas primeiras páginas) da mídia sobre as ondas de calor, que têm origem diferente (do aquecimento global), e relega para páginas interiores, dedicadas à economia, os milhões de dólares perdidos nas colheitas de inverno da Califórnia devido à geada anormal".



Para aqueles que viram o documentário de Al Gore, aquilo era muito convincente quanto à hipótese do aquecimento global ser um fenômeno desencadeado pelo homem com o potencial de matar toda a gente e acabar com a humanidade. Apesar de tudo, o filme foi preenchido com gráficos e mapas, de modo a parecer verdadeiro. Comecemos por algo que é indiscutível. Al Gore não é um climatologista, meteorologista, astrônomo ou um cientista de qualquer ramo. Ele é um político. E como todos sabem, os políticos dizem "sempre" a verdade. No entanto, como a popularidade de Al Gore cresceu com o recente prêmio da Academia de Hollywood pelo seu filme, o tema subiu em espiral com um impulso forte para uma ação rápida e um debate acalorado, forçando muitos cientistas a falar e a questionar a política do status quo. Um grupo de cientistas disse recentemente que o que está por trás do filme de Al Gore, como o conceito do aquecimento global provocado pelos gases com efeito de estufa, era "uma fraude". Afirmam, de fato, que existe uma prova muito fraca para sustentar aquela teoria e que a prova (forte) aponta atualmente para o aumento da atividade solar como causa das alterações climáticas. No filme de Al Gore apresenta-se a prova dos cilindros de gelo retirados do Antártico como demonstrativa da teoria de ser o (aumento da concentração do) CO2 a causa do aumento da temperatura. No entanto, este grupo de cientistas afirma que "períodos mais quentes na história da Terra sucederam 800 anos antes do aumento da concentração do dióxido de carbono", significando que o crescimento da concentração se atrasa em relação ao da temperatura. Isto é, as emissões (naturais) crescem com um atraso de 800 anos em relação ao aumento da temperatura. O grupo salienta também que "após a Segunda Guerra Mundial verificou-se um aumento significativo de emissões de dióxido de carbono (acompanhando a explosão econômica da reconstrução européia) e, contudo, a temperatura média global baixou durante (cerca de) quatro décadas seguidas, a partir de 1940." Chamam ainda a atenção para o fato de a ONU (IPCC) reivindicar a participação de 2000 cientistas líderes internacionais na redação de um relatório (sumário editado em Fevereiro de 2007), o que é uma fraude, quando se sabe que a lista contém nomes de cientistas que pediram para serem retirados dela por não estarem de acordo com as conclusões (apresentadas publicamente).

Timothy Ball, um dos primeiros canadenses doutorados em climatologia, escreveu recentemente um artigo onde se admira de ninguém escutar os cientistas que afirmam que o aquecimento global NÃO É devido ao homem. Começa por dizer "Acredite-se ou não, o aquecimento global não é devido à contribuição humana para a concentração atmosférica do dióxido de carbono. Estamos perante o maior erro da história da ciência." Continua: "Desperdiçamos tempo, energia, e milhares de milhões de dólares e criamos medo e consternação desnecessários num tema sem justificação científica." Menciona os milhares de milhões gastos em propaganda pelo Departamento do Ambiente do Canadá que defende "uma posição científica indefensável, enquanto ao mesmo tempo fecha estações meteorológicas e falha na legislação de medidas contra a poluição". O Dr. Ball levanta uma questão interessante, que todos deveriam ter em consideração, quando há cerca de 30 anos, nos anos 1970, (os mesmos) falavam no "arrefecimento global", alarmavam com a implicação deste nas nossas vidas, nas de outras espécies, e na própria sobrevivência que estava ameaçada. É interessante como se parece com o atual alarido dos políticos canadenses. Ball continua a explicar que as alterações climáticas ocorrem como sempre ocorreram devido (essencialmente) às variações da temperatura do Sol. Explica que estamos ainda a sair do que se designa por Pequena Idade do Gelo e que a história da Terra é fértil em alterações do clima. O que o clima faz atualmente é o que sempre fez, isto é, altera-se. O Dr. Ball afirma que "não há nada de incomum no que está acontecendo" e que "é contrário ao alarmismo que se anunciava com o arrefecimento global e ao que se anuncia agora com o aquecimento global."

O Dr. Timothy Ball escreveu mais tarde, ao comentar os problemas que se levantam aos cientistas que são contra o discurso oficial, que "Infelizmente, a minha experiência mostra que as universidades se tornaram dogmáticas e repressivas dentro da nossa sociedade. Esta posição tem-se tornado cada vez pior na medida em que elas recebem cada vez mais subsídios governamentais por defenderem o ponto de vista oficial". Menciona ainda que "foi acusado, pelo ambientalista canadense David Suzuki, de ser pago pelas petrolíferas". Conclui apontando autores que se afirmam continuadamente contra o mito do aquecimento global de origem humana. É o caso de Michael Crichton (que se interessa também, embora médico, pela ciência climática) que escreveu o livro «Estado de Pânico» onde explica a imprecisão científica que está por de trás do mito. Um outro proeminente cientista apontado é Richard Lindzen, físico da atmosfera, professor de meteorologia do MIT (Massachusetts Institute of Technology), que fala frequentemente em público contra a teoria do aquecimento devido aos humanos mesmo que não o queiram escutar.

Um artigo do Washington Times, publicado em 12 de Fevereiro de 2007 discute como os cépticos do Aquecimento Global são tratados como "párias" . O artigo começa "os cientistas cépticos das teorias do aquecimento global dizem que são cada vez mais alvo de ataques – tratamento de certos analistas a quem apresente visões que contrariam o efeito estufa (antropogénico)". É citado um exemplo deste gênero ao referir um climatologista de Oregon ser descartado da sua posição pelo Governador ao falar (publicamente) contra as origens do aquecimento global. A maioria dos céticos não afirma que o aquecimento global não esteja acontecendo. Eles discordam apenas quanto às causas. Mesmo assim são chamados de traidores. Apesar de tudo, um estudo financiado pela NASA em 2003 afirma que "alterações no ciclo solar – e a radiação solar – são reconhecidas como causas possíveis de mudanças do clima na Terra, a curto prazo".


Numa tempestade de cientistas falando contra o filme de Al Gore, um Prof. (Bob Carter) australiano do Laboratório de Geofísica da Marinha afirmou publicamente que "os argumentos circunstanciais de Al Gore são tão fracos que chegam mesmo a ser patéticos. É simplesmente inacreditável que tenham, juntamente com todo o filme, atraído atenção do público". Em resposta à utilização das imagens, no filme de Al Gore, sobre os glaciares que recuam, o Dr. Boris Winterhalter, Prof. de geologia marinha e antigo investigador da Marinha na Geological Survey da Finlândia, disse que "a parede do glaciar a quebrar (Perito Moreno, na Patagônia) é um fenômeno cíclico normal que ocorre devido ao avanço natural do glaciar (sobre um lago)". Esse avanço tem sentido, como o passado histórico nos mostra, porque aquele glaciar se move continuamente, auxiliado pela inclinação do vale (devido à ação da gravidade), desde o final da última glaciação de há cerca de 10 mil anos. Um outro uso inteligente das imagens para manipulação dos fatos é o do urso polar que parece atrapalhado com uma placa de gelo para indicar que os ursos polares estão em extinção por causa do aquecimento global. No entanto, existem coisas erradas nesta avaliação. Primeiramente, de acordo com um artigo publicado pelo Prof. Igor Poliakov, da Universidade do Alasca, "a região do Ártico onde se verificou uma subida da temperatura (parte oriental, devido às depressões que levam ar quente) que se supõe fazer perigar os ursos polares mostra flutuações desde 1940 sem nenhuma tendência marcada pela subida". Seguidamente, se os ursos polares



estivessem em perigo, conforme Al Gore, como se justifica que uma avaliação recente feita pelo governo canadense conclui que a espécie não está em declínio mas em número crescente? Em terceiro lugar, a idéia apresentada de um urso polar aflito como argumento de Gore, é verdadeiramente peregrina pois eles são excelentes nadadores de acordo com a Sea World (cadeia de parques temáticos dos EUA) "capazes de nadar durante várias horas seguidas em distâncias que podem atingir cem quilômetros". O Prof. Carter, falando sobre Al Gore e a sua cruzada pessoal, disse "o homem é um embaraço para a ciência dos EUA e os seus muitos assessores (esconderam-se no anonimato, mas são sobejamente conhecidos) ensinaram-lhe apenas junk-science (lixo científico) para a sua cruzada de propaganda". Mesmo que Al Gore dissesse verdades sobre causas do aumento da temperatura, ou das alterações climáticas, e a maior parte das provas que aponta não são verdadeiras, mas mesmo que fossem, ele não deixava de ser um hipócrita. Revelou-se recentemente que ele não pratica o que diz nos seus sermões, nem quanto ao que disse no discurso de aceitação do prêmio da Academia de Hollywood: "povo de todo o Mundo, necessitamos de resolver a crise do clima. Não é um assunto político; é um assunto moral". Bem, neste caso, um recente estudo do Tenesse Center for Policy Research mostra que Al Gore apenas numa das suas mansões consome 20 vezes mais energia do que a média dos americanos. Provou-se também que Al Gore consome mais eletricidade num mês do que o americano médio num ano!



Ao verificarmos que existem mais provas de que as alterações climáticas estão mais relacionadas com o aumento da temperatura do Sol do que com o comportamento dos povos de todo o mundo, devemos perguntar porque são abafados os esforços para explicar que se trata de um mito e são atacados os que se esforçam nesta missão. De fato, são conhecidos casos de cientistas que receberam ameaças de morte por se manifestarem contra a teoria oficial do efeito de estufa antropogênico. Há mesmo a tentativa de relacionar aqueles que se manifestam contra o discurso oficial com os que negam a existência do Holocausto. Numa recente opinião do Boston Globe comentando o recente relatório emitido pela ONU (IPCC), Ellen Goodman escreveu "digamos adequadamente que os negadores do aquecimento global estão a par dos autores do negacionismo (dissonância dos conceitos evolucionismo e criacionismo) do Holocausto, embora estes neguem o passado e aqueles neguem o presente e o futuro". Este comentário é muito perturbador, não somente porque existem razões científicas para duvidar da base teórica do aquecimento global, mas também porque é um vil ataque à liberdade de pensamento e de expressão que é o mais vital e importante de todos os direitos e liberdades do homem.
Tal como o IPCC, os políticos ocidentais são rápidos a declarar que o debate está fechado e que a ação deve ser imediata. Qual é a ação que estes planejam executar? O então Chanceler do Tesouro do Reino Unido, Gordon Brown, sucessor de Tony Blair, apelou publicamente a uma "nova ordem mundial" para combater a ameaça das alterações climáticas. Vejamos qual seria a "nova ordem mundial" a ser implementada para esse combate. Uma das medidas principais que se avança seria a imposição proposta pelo IPCC de uma taxa global de emissões de gases de efeito estufa. A maioria dos povos ao ouvirem esta proposta pensam "bom, os poluidores que paguem a fatura". Bem, isto significaria que quem conduz automóveis teria de pagar mais um imposto, já que, de acordo com Al Gore, ao se conduzir um veículo está-se a provocar o aquecimento global. Isto não é um gracejo, visto que um artigo do jornal Guardian do Reino Unido afirma já que "O governo está a preparar o lançamento de um plano em que os condutores seriam obrigados a pagar £ 1,30 por milha para serem autorizados a conduzir no Reino Unido nas estradas mais congestionadas". Significa aproximadamente US$ 3,00 por milha. Um estudo conduzido por um especialista em transportes e infra-estruturas calculou que "um viajante de Birmingham pode ter de pagar cerca de £ 1500 por ano para percorrer 19 mil milhas". Isso equivale a aproximadamente US$ 3000 por ano (num percurso anual de 30 mil Km). Não sabemos o seu caso, mas não conhecemos muitos povos com recursos para pagarem aquele imposto. Na União Européia, planejam-se aumentos de impostos para o diesel . A Comissão Européia propôs recentemente "aumentar os impostos para o diesel comercial até 20% nos próximos sete anos". Seria, segundo ela, para proteger o ambiente porque atuaria como um entrave à mobilidade das pessoas. Esta é precisamente uma daquelas notícias excelentes porque qualquer um que tenha conduzido nos dois anos recentes sabe como os preços dos combustíveis líquidos estão demasiado baixos… Outra preocupação se levanta fora do conceito de aplicar impostos às pessoas que têm de se dirigir para paragens distantes. De acordo com a secretária dos Transportes do Reino Unido, "todo veículo teria uma caixa negra para permitir que um sistema de satélites siga os movimentos de seus deslocamentos”. Esta idéia tem levantado grande celeuma no Reino Unido na perspectiva do aumento do uso da tecnologia Big Brother (controle da movimentação dos indivíduos) nos programas governamentais. No Canadá, as propostas atualmente em cima da mesa recomendam que "os canadenses devem pagar um suplemento de 10 cêntimos por litro (€ 0,007/litro) de combustível abastecido na bomba de distribuição", copiando os programas da União Européia. O mayor de Toronto, no Canadá, pensa também na aplicação de portagens regionais para combater as alterações climáticas.

A União Européia pensa banir as lâmpadas convencionais de filamento substituindo-as por lâmpadas de menor consumo. Esta substituição estaria completada dentro de dois anos, obrigando 490 milhões de cidadãos dos Estados-membros a efetuar a mudança. Entretanto alguns problemas se levam para este plano (faraônico) já que existem lâmpadas de menor consumo "com toxinas banidas e outras que não encaixam nos suportes que deveriam ser igualmente substituídos". Contudo, a Europa (e Gordon Brown) fala que as lâmpadas "verdes" têm de substituir todas as outras. O Daily Mail afirma que aquelas são 20 vezes mais caras do que as lâmpadas convencionais. Além disso, produzem uma luz mais áspera e descontínua, com uma cintilação de 50 períodos por segundo (frequência da rede elétrica). Estas lâmpadas "eficientes" também necessitam mais ventilação do que as normais, o que significa que não servem para ambientes fechados. Estou seguro que estes inconvenientes não incomodarão alguns dos 490 milhões de cidadãos que são forçados à substituição. No Canadá, discute-se se a proibição da utilização das lâmpadas convencionais está incluída na lei Stephen Harper da poluição atmosférica. Esta discussão foi recentemente levantada pelo fato de a Austrália proibir o uso de lâmpadas convencionais a partir de 2010. Do mesmo modo, a Califórnia aprovou uma lei de proibição a aplicar apenas em 2012 tal como em Nova Jersey. A Royal Phillips Electronics, uma das principais multinacionais que produzem as lâmpadas de substituição, anunciou que vai deixar de produzir lâmpadas convencionais em 2016. Esta decisão vai provocar um custo elevado aos consumidores que deixarão de ter alternativas de utilização dos seus rendimentos (entre custos fixos e de exploração) para ajudar o ambiente. Um relatório recente apontava para o Reino Unido ter a pretensão, através de planos agressivos, de vir a ser a primeira economia "verde" do Mundo. Parte deste plano prevê que cada habitação do Reino Unido será "isenta de carbono" dentro de 10 anos, tornando-as em padrões "verdes" exemplares. O governo inglês prometeu fornecer as substituições, o que levou muitos a temerem que seja um método de espionar os donos das casas para garantir que eles se tornem "verdes". Blair Gibbs, membro da Taxpayer's Alliance (organização de contribuintes), crítico do programa governamental, afirmou "é muito ruim que os políticos queiram levar tanto dinheiro em impostos. É inaceitável que eles se queiram introduzir nas nossas casas para se habilitarem a penalizar ainda mais os contribuintes."



Não que não seja uma boa idéia tomar iniciativas para melhorar o ambiente. Mas que levem em consideração o seguinte: se, de fato, a maioria dos dados científicos aponta para o Sol como causa do aquecimento global, um imposto de emissões de carbono ajudará a travá-la? Como é que nós que conduzimos veículos (na Terra) somos capazes de provocar alterações climáticas em marte, júpiter, plutão, netuno e tritão? Pode Al Gore, por favor, explicar-nos isto? Se (a concentração) do CO2 aumentar como RESULTADO do aumento da temperatura, podemos nós resolver alguma coisa com as taxas de emissões? Isso é o mesmo que tentar impedir o processo de embranquecimento dos cabelos dos seres humanos quando envelhecem. Não é o cabelo branco que causa o envelhecimento, ele é um efeito do envelhecimento. E não há nada a fazer para impedir o embranquecimento enquanto for vivo. Este é um processo natural que não pode ser evitado e que acontece sempre. Tão certo como as alterações climáticas.

Parece inquietante que políticos estejam demasiado ansiosos para agarrar neste mito do aquecimento global antropogênico a fim de nos tornar receosos e culpados. Culpados bastante para o desejarmos mudá-lo e receosos bastante para abdicarmos da nossa liberdade e submetermo-nos a despesas financeiras maciças a fim de fazer o que eles pretendem. Deste modo, esta mentira empurra-nos para aceitarmos mais gastos de dinheiro e para aceitarmos governos maiores e mais fortes. É, na realidade, uma mentira conveniente para aqueles que querem exercer o controle da nossa vida e do nosso dinheiro. No entanto, é uma mentira inconveniente para a quantidade maciça de povos que já estão sofrendo problemas de uma classe média em desvanecimento.
Se os problemas que nos estão sendo apresentados são baseados em mentiras, então que esperança temos de encontrar uma solução verdadeira para ajudar o ambiente? Um imposto global não limpará o óleo derramado pelo Exxon Valdez que ainda está a poluir as águas do Alasca 18 anos após o desastre. Um imposto global não impedirá que a Shell continue a fazer do delta do Níger um dos sítios mais perigosos do Mundo. Não. Temos de ser realistas em primeiro lugar. Maduros nos debates sobre os problemas que enfrentamos. Então, e somente então, podemos ter esperança de conseguir encontrar qualquer sorte de solução que interesse a todos.


Al Gore gasta mais energia num mês do que um americano médio num ano

A energia elétrica consumida pela mansão do político americano Al Gore num mês é maior do que a energia elétrica gasta por um americano médio durante um ano.
A informação foi divulgada por um think tank americano, que baseou sua conclusão nas últimas contas de luz da mansão de Al Gore, localizada nas redondezas de Belle Meade , no Tennessee.
Segundo a companhia fornecedora de energia Nashville Electric Service, a residência de Al Gore gastou em 2006 cerca de 221.000 Kwh, aproximadamente 20 vezes a média nacional. De acordo com o Departamento de Energia, o consumo médio de eletricidade nos EUA é de 10.656 Kwh/ano por residência. Só em Agosto de 2006, a mansão de Al Gore consumiu 22.619 kwh no mês.
Al Gore aparece no documentário An Inconvenient Truth (Uma Verdade Inconveniente), dirigido por Davis Guggenheim . A obra foi a grande vencedora do Óscar 2007 na categoria Documentário de longa-metragem. Na película Al Gore fala sobre o aquecimento global e sugere aos americanos economizar energia.


Segundo a Fox News, a porta-voz de Al Gore, Kalee Kreider, não questionou os valores da conta de luz, porém declarou que "os números precisam de um pouco de contexto". Segundo ela contou à reportagem da FOX por telefone: "Não se pode apenas olhar para as contas, ou para as contas de um ano e compreender a vida toda de um homem".
Kreider teria dito ainda, segundo a FOX, que o estilo de vida de Al Gore é consistente com a mensagem passada por ele, e que a família dele e suas organizações usam diversas quantidades de energia, e que a prioridade deles é determinar a quantidade de energia obtida a partir da emissão de compostos de carbono, e fazer o melhor possível para reduzi-la.

A GRANDE FRAUDE DO AQUECIMENTO GLOBAL

Documentário expõe fraude do aquecimento global
Em 8 de março de 2007, o Canal 4 da televisão britânica levou o documentário "A grande fraude do aquecimento global" (The Great Global Warming Swindle - veja a série completa). Dirigido pelo Martin Durkin, o documentário é uma das mais devastadoras denúncias já feitas sobre a falta de base científica do catastrofismo que tem caracterizado as discussões sobre as mudanças climáticas e os temas ambientais em geral.
Contando com a participação de cientistas de escol, o filme deixa claro que as variações de temperatura observadas desde meados do século XIX são perfeitamente compatíveis com os ciclos naturais registrados ao longo da história do planeta. Durkin está satisfeito e otimista com a enorme repercussão do trabalho, que tem sido apontado como um poderoso contraponto ao documentário sensacionalista "Uma Verdade Inconveniente", protagonizado pelo ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore (cuja versão em livro foi publicada no Brasil pela Editora Manole).



Segundo ele, "você pode ver os problemas com a ciência do aquecimento global, mas as pessoas simplesmente não acreditam em você – levou dez anos para conseguir realizar isso. Mas eu acho que ele irá passar à história como o primeiro capítulo de uma nova era do relacionamento entre os cientistas e a sociedade. Hoje, os cientistas legítimos – gente com qualificações – são os bandidos".
Um dos cientistas entrevistados, o paleoclimatologista canadense Ian Clark, mostra que, ao contrário do que sugere a tese catastrofista, os períodos de aquecimento na história da Terra antecedem em cerca de oito séculos os aumentos da concentração de dióxido de carbono na atmosfera. Embora os recentes aumentos no CO2 atmosférico sejam de origem antropogênica, ele afirma que não há qualquer evidência de que eles sejam responsáveis pelos aumentos de temperatura.

Outros cientistas ressaltaram que a maior parte do aquecimento recente ocorreu antes de 1940, antes da grande expansão econômica do pós-guerra, período em que as temperaturas estavam caindo, só voltando a subir na segunda metade da década de 1970.


O Prof. Paul Reiter, do Instituto Pasteur de Paris, uma das maiores autoridades mundiais em doenças transmitidas por insetos, faz uma grave acusação contra o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), afirmando que o último relatório do órgão não representava qualquer consenso entre os 2.500 cientistas listados pelo órgão e foi finalizado por representantes de governos que investiram bilhões de dólares para financiar as pesquisas favoráveis ao cenário catastrofista. Juntamente com vários outros cientistas, Reiter renunciou ao IPCC por conta das práticas questionáveis do órgão.
O documentário faz uma dura crítica aos esforços para reduzir as emissões de CO2 em países africanos, em que a queima de lenha dentro de casa está provocando cânceres e doenças pulmonares em milhões de pessoas, uma vez que os governos estão sendo incentivados a usar fontes energéticas "alternativas", como cataventos e painéis solares, que são incapazes de fornecer eletricidade na escala proporcionada por usinas termelétricas a carvão ou óleo combustível.
O filme encerra com as palavras de Patrick Moore, que, ironicamente, foi um dos fundadores do Greenpeace, mas deixou o movimento ambientalista desgostoso com os seus rumos: "O movimento ambientalista se transformou na força mais poderosa existente para evitar o desenvolvimento nos países em desenvolvimento... Eu acho que posso chamá-los legitimamente de 'anti-humanos'."
O que está por trás do aquecimento global antropogênico
Primeiramente, é muito importante considerar que a Terra não é o único planeta do nosso sistema solar que passa por um período de aquecimento. De fato, muitos astrônomos anunciaram que plutão tem experimentado um aquecimento global que se trata de um fenômeno sazonal já que, como as variações das estações na Terra, alteraram as condições hemisféricas com a variação da inclinação em relação ao
Sol. Devemos recordar que é o Sol que determina as nossas estações e que tem verdadeiramente o maior impacto no clima do que poderíamos alguma vez supor. Em Maio de 2006, um relatório revelou que ocorreu em Júpiter uma tempestade, semelhante a um furacão, que deve ter causado uma alteração climática no planeta com um aumento de temperatura de 10º C. A National Geographic News publicou um relatório que afirma ser a simultaneidade dos aumentos de temperatura na Terra e em marte uma indicação de um fenômeno climático natural em vez de provocado pelo homem. O relatório acrescenta ter a NASA afirmado que os mantos gelados de dióxido de carbono de marte derreteram há poucos anos. Este fenômeno soa a algo familiar? Um observatório astronômico da Rússia declarou que "estes fatos observados em marte são uma prova de que o aquecimento global terrestre está sendo causado pelas alterações verificadas no Sol. Afirmou ainda que tanto marte como a Terra, através das suas histórias, têm conhecido idades de gelo periódicas quando o clima muda de forma contínua. A NASA tem observado também tempestades maciças em saturno que indicam alterações do clima que estão a acontecer naquele planeta. O telescópio espacial Hubble, da NASA, tem registrado alterações climáticas maciças em tritão , o maior satélite lunar de netuno. Tritão, cuja superfície já foi constituída por azoto gelado, roda agora envolvido em gás. A Associated Press relatou que os satélites meteorológicos que medem a temperatura solar têm registrado um aumento da sua temperatura, significando que a radiação solar está aumentando. O London Telegraph noticiou em 2004 que o aquecimento global era devido ao aumento da temperatura do Sol que está mais alta do que nunca desde há mil anos. A notícia referia que esta conclusão fora obtida em investigações conduzidas por cientistas alemães e suíços que afirmaram ser o aumento da radiação solar a causa das alterações climáticas.
Claude Allègre, cientista francês (ex-ministro da Ciência), que foi dos primeiros cientistas a chamar a atenção da opinião pública para os perigos do aquecimento global, há 20 anos, afirma atualmente que "existem provas crescentes de que a principal causa do aquecimento global é originada por fenômenos da Natureza" . Allègre disse que "não existem quaisquer bases para afirmar, como faz uma maioria, que a «Ciência (do aquecimento global) está acabada". Está convencido que o aquecimento global é uma variação natural e não vê na ameaça anunciada de "grandes perigos" mais do que enormes exageros. Também, recentemente, o presidente da República Checa, Vaclav Klaus, ao falar sobre o relatório do IPCC (4º Sumário para os Decisores Políticos, aprovado em Fevereiro de 2007) considerou que "O aquecimento global é um falso mito como dizem (já) muitos cientistas e pessoas sérias. Não é correto consultar o IPCC. O IPCC não é uma instituição científica: é uma organização política, uma espécie de organização não-governamental de cor verde. Não é um fórum de cientistas neutros nem um grupo equilibrado de cientistas. São cientistas politizados que atingem lugares cimeiros com uma opinião preconceituosa e um objetivo pré-definido." E ao perguntar-se-lhe qual a razão por que não aparece nenhum outro político a dizer o que ele afirma, Klaus respondeu que "outros políticos de alto nível não exprimem as suas dúvidas sobre o aquecimento global por que a disciplina politicamente correta estrangula-lhes a voz". Nigel Calder, ex-editor da revista New Scientist, escreveu um artigo no Sunday Times, do Reino Unido, em que afirma: "quando os políticos e os jornalistas declaram que a ciência do aquecimento global está estabelecida mostram uma ignorância lamentável sobre como se aplica o método científico". Disse ainda que "há vinte anos que a investigação científica do clima se politizou a favor de uma hipótese particular." E, relativamente àqueles que a mídia considera dissidentes da teoria oficial, Nigel disse: "Imagina-se que quem apresenta dúvidas acerca do aquecimento global deve estar sendo pago pelas companhias petrolíferas". Foi exatamente o que eu acreditei até investigar as suas verdadeiras razões. Acrescentou: "O alarmismo do medo do aquecimento global promove cabeçalhos (nas primeiras páginas) da mídia sobre as ondas de calor, que têm origem diferente (do aquecimento global), e relega para páginas interiores, dedicadas à economia, os milhões de dólares perdidos nas colheitas de inverno da Califórnia devido à geada anormal".



Para aqueles que viram o documentário de Al Gore, aquilo era muito convincente quanto à hipótese do aquecimento global ser um fenômeno desencadeado pelo homem com o potencial de matar toda a gente e acabar com a humanidade. Apesar de tudo, o filme foi preenchido com gráficos e mapas, de modo a parecer verdadeiro. Comecemos por algo que é indiscutível. Al Gore não é um climatologista, meteorologista, astrônomo ou um cientista de qualquer ramo. Ele é um político. E como todos sabem, os políticos dizem "sempre" a verdade. No entanto, como a popularidade de Al Gore cresceu com o recente prêmio da Academia de Hollywood pelo seu filme, o tema subiu em espiral com um impulso forte para uma ação rápida e um debate acalorado, forçando muitos cientistas a falar e a questionar a política do status quo. Um grupo de cientistas disse recentemente que o que está por trás do filme de Al Gore, como o conceito do aquecimento global provocado pelos gases com efeito de estufa, era "uma fraude". Afirmam, de fato, que existe uma prova muito fraca para sustentar aquela teoria e que a prova (forte) aponta atualmente para o aumento da atividade solar como causa das alterações climáticas. No filme de Al Gore apresenta-se a prova dos cilindros de gelo retirados do Antártico como demonstrativa da teoria de ser o (aumento da concentração do) CO2 a causa do aumento da temperatura. No entanto, este grupo de cientistas afirma que "períodos mais quentes na história da Terra sucederam 800 anos antes do aumento da concentração do dióxido de carbono", significando que o crescimento da concentração se atrasa em relação ao da temperatura. Isto é, as emissões (naturais) crescem com um atraso de 800 anos em relação ao aumento da temperatura. O grupo salienta também que "após a Segunda Guerra Mundial verificou-se um aumento significativo de emissões de dióxido de carbono (acompanhando a explosão econômica da reconstrução européia) e, contudo, a temperatura média global baixou durante (cerca de) quatro décadas seguidas, a partir de 1940." Chamam ainda a atenção para o fato de a ONU (IPCC) reivindicar a participação de 2000 cientistas líderes internacionais na redação de um relatório (sumário editado em Fevereiro de 2007), o que é uma fraude, quando se sabe que a lista contém nomes de cientistas que pediram para serem retirados dela por não estarem de acordo com as conclusões (apresentadas publicamente).

Timothy Ball, um dos primeiros canadenses doutorados em climatologia, escreveu recentemente um artigo onde se admira de ninguém escutar os cientistas que afirmam que o aquecimento global NÃO É devido ao homem. Começa por dizer "Acredite-se ou não, o aquecimento global não é devido à contribuição humana para a concentração atmosférica do dióxido de carbono. Estamos perante o maior erro da história da ciência." Continua: "Desperdiçamos tempo, energia, e milhares de milhões de dólares e criamos medo e consternação desnecessários num tema sem justificação científica." Menciona os milhares de milhões gastos em propaganda pelo Departamento do Ambiente do Canadá que defende "uma posição científica indefensável, enquanto ao mesmo tempo fecha estações meteorológicas e falha na legislação de medidas contra a poluição". O Dr. Ball levanta uma questão interessante, que todos deveriam ter em consideração, quando há cerca de 30 anos, nos anos 1970, (os mesmos) falavam no "arrefecimento global", alarmavam com a implicação deste nas nossas vidas, nas de outras espécies, e na própria sobrevivência que estava ameaçada. É interessante como se parece com o atual alarido dos políticos canadenses. Ball continua a explicar que as alterações climáticas ocorrem como sempre ocorreram devido (essencialmente) às variações da temperatura do Sol. Explica que estamos ainda a sair do que se designa por Pequena Idade do Gelo e que a história da Terra é fértil em alterações do clima. O que o clima faz atualmente é o que sempre fez, isto é, altera-se. O Dr. Ball afirma que "não há nada de incomum no que está acontecendo" e que "é contrário ao alarmismo que se anunciava com o arrefecimento global e ao que se anuncia agora com o aquecimento global."

O Dr. Timothy Ball escreveu mais tarde, ao comentar os problemas que se levantam aos cientistas que são contra o discurso oficial, que "Infelizmente, a minha experiência mostra que as universidades se tornaram dogmáticas e repressivas dentro da nossa sociedade. Esta posição tem-se tornado cada vez pior na medida em que elas recebem cada vez mais subsídios governamentais por defenderem o ponto de vista oficial". Menciona ainda que "foi acusado, pelo ambientalista canadense David Suzuki, de ser pago pelas petrolíferas". Conclui apontando autores que se afirmam continuadamente contra o mito do aquecimento global de origem humana. É o caso de Michael Crichton (que se interessa também, embora médico, pela ciência climática) que escreveu o livro «Estado de Pânico» onde explica a imprecisão científica que está por de trás do mito. Um outro proeminente cientista apontado é Richard Lindzen, físico da atmosfera, professor de meteorologia do MIT (Massachusetts Institute of Technology), que fala frequentemente em público contra a teoria do aquecimento devido aos humanos mesmo que não o queiram escutar.

Um artigo do Washington Times, publicado em 12 de Fevereiro de 2007 discute como os cépticos do Aquecimento Global são tratados como "párias" . O artigo começa "os cientistas cépticos das teorias do aquecimento global dizem que são cada vez mais alvo de ataques – tratamento de certos analistas a quem apresente visões que contrariam o efeito estufa (antropogénico)". É citado um exemplo deste gênero ao referir um climatologista de Oregon ser descartado da sua posição pelo Governador ao falar (publicamente) contra as origens do aquecimento global. A maioria dos céticos não afirma que o aquecimento global não esteja acontecendo. Eles discordam apenas quanto às causas. Mesmo assim são chamados de traidores. Apesar de tudo, um estudo financiado pela NASA em 2003 afirma que "alterações no ciclo solar – e a radiação solar – são reconhecidas como causas possíveis de mudanças do clima na Terra, a curto prazo".


Numa tempestade de cientistas falando contra o filme de Al Gore, um Prof. (Bob Carter) australiano do Laboratório de Geofísica da Marinha afirmou publicamente que "os argumentos circunstanciais de Al Gore são tão fracos que chegam mesmo a ser patéticos. É simplesmente inacreditável que tenham, juntamente com todo o filme, atraído atenção do público". Em resposta à utilização das imagens, no filme de Al Gore, sobre os glaciares que recuam, o Dr. Boris Winterhalter, Prof. de geologia marinha e antigo investigador da Marinha na Geological Survey da Finlândia, disse que "a parede do glaciar a quebrar (Perito Moreno, na Patagônia) é um fenômeno cíclico normal que ocorre devido ao avanço natural do glaciar (sobre um lago)". Esse avanço tem sentido, como o passado histórico nos mostra, porque aquele glaciar se move continuamente, auxiliado pela inclinação do vale (devido à ação da gravidade), desde o final da última glaciação de há cerca de 10 mil anos. Um outro uso inteligente das imagens para manipulação dos fatos é o do urso polar que parece atrapalhado com uma placa de gelo para indicar que os ursos polares estão em extinção por causa do aquecimento global. No entanto, existem coisas erradas nesta avaliação. Primeiramente, de acordo com um artigo publicado pelo Prof. Igor Poliakov, da Universidade do Alasca, "a região do Ártico onde se verificou uma subida da temperatura (parte oriental, devido às depressões que levam ar quente) que se supõe fazer perigar os ursos polares mostra flutuações desde 1940 sem nenhuma tendência marcada pela subida". Seguidamente, se os ursos polares



estivessem em perigo, conforme Al Gore, como se justifica que uma avaliação recente feita pelo governo canadense conclui que a espécie não está em declínio mas em número crescente? Em terceiro lugar, a idéia apresentada de um urso polar aflito como argumento de Gore, é verdadeiramente peregrina pois eles são excelentes nadadores de acordo com a Sea World (cadeia de parques temáticos dos EUA) "capazes de nadar durante várias horas seguidas em distâncias que podem atingir cem quilômetros". O Prof. Carter, falando sobre Al Gore e a sua cruzada pessoal, disse "o homem é um embaraço para a ciência dos EUA e os seus muitos assessores (esconderam-se no anonimato, mas são sobejamente conhecidos) ensinaram-lhe apenas junk-science (lixo científico) para a sua cruzada de propaganda". Mesmo que Al Gore dissesse verdades sobre causas do aumento da temperatura, ou das alterações climáticas, e a maior parte das provas que aponta não são verdadeiras, mas mesmo que fossem, ele não deixava de ser um hipócrita. Revelou-se recentemente que ele não pratica o que diz nos seus sermões, nem quanto ao que disse no discurso de aceitação do prêmio da Academia de Hollywood: "povo de todo o Mundo, necessitamos de resolver a crise do clima. Não é um assunto político; é um assunto moral". Bem, neste caso, um recente estudo do Tenesse Center for Policy Research mostra que Al Gore apenas numa das suas mansões consome 20 vezes mais energia do que a média dos americanos. Provou-se também que Al Gore consome mais eletricidade num mês do que o americano médio num ano!



Ao verificarmos que existem mais provas de que as alterações climáticas estão mais relacionadas com o aumento da temperatura do Sol do que com o comportamento dos povos de todo o mundo, devemos perguntar porque são abafados os esforços para explicar que se trata de um mito e são atacados os que se esforçam nesta missão. De fato, são conhecidos casos de cientistas que receberam ameaças de morte por se manifestarem contra a teoria oficial do efeito de estufa antropogênico. Há mesmo a tentativa de relacionar aqueles que se manifestam contra o discurso oficial com os que negam a existência do Holocausto. Numa recente opinião do Boston Globe comentando o recente relatório emitido pela ONU (IPCC), Ellen Goodman escreveu "digamos adequadamente que os negadores do aquecimento global estão a par dos autores do negacionismo (dissonância dos conceitos evolucionismo e criacionismo) do Holocausto, embora estes neguem o passado e aqueles neguem o presente e o futuro". Este comentário é muito perturbador, não somente porque existem razões científicas para duvidar da base teórica do aquecimento global, mas também porque é um vil ataque à liberdade de pensamento e de expressão que é o mais vital e importante de todos os direitos e liberdades do homem.
Tal como o IPCC, os políticos ocidentais são rápidos a declarar que o debate está fechado e que a ação deve ser imediata. Qual é a ação que estes planejam executar? O então Chanceler do Tesouro do Reino Unido, Gordon Brown, sucessor de Tony Blair, apelou publicamente a uma "nova ordem mundial" para combater a ameaça das alterações climáticas. Vejamos qual seria a "nova ordem mundial" a ser implementada para esse combate. Uma das medidas principais que se avança seria a imposição proposta pelo IPCC de uma taxa global de emissões de gases de efeito estufa. A maioria dos povos ao ouvirem esta proposta pensam "bom, os poluidores que paguem a fatura". Bem, isto significaria que quem conduz automóveis teria de pagar mais um imposto, já que, de acordo com Al Gore, ao se conduzir um veículo está-se a provocar o aquecimento global. Isto não é um gracejo, visto que um artigo do jornal Guardian do Reino Unido afirma já que "O governo está a preparar o lançamento de um plano em que os condutores seriam obrigados a pagar £ 1,30 por milha para serem autorizados a conduzir no Reino Unido nas estradas mais congestionadas". Significa aproximadamente US$ 3,00 por milha. Um estudo conduzido por um especialista em transportes e infra-estruturas calculou que "um viajante de Birmingham pode ter de pagar cerca de £ 1500 por ano para percorrer 19 mil milhas". Isso equivale a aproximadamente US$ 3000 por ano (num percurso anual de 30 mil Km). Não sabemos o seu caso, mas não conhecemos muitos povos com recursos para pagarem aquele imposto. Na União Européia, planejam-se aumentos de impostos para o diesel . A Comissão Européia propôs recentemente "aumentar os impostos para o diesel comercial até 20% nos próximos sete anos". Seria, segundo ela, para proteger o ambiente porque atuaria como um entrave à mobilidade das pessoas. Esta é precisamente uma daquelas notícias excelentes porque qualquer um que tenha conduzido nos dois anos recentes sabe como os preços dos combustíveis líquidos estão demasiado baixos… Outra preocupação se levanta fora do conceito de aplicar impostos às pessoas que têm de se dirigir para paragens distantes. De acordo com a secretária dos Transportes do Reino Unido, "todo veículo teria uma caixa negra para permitir que um sistema de satélites siga os movimentos de seus deslocamentos”. Esta idéia tem levantado grande celeuma no Reino Unido na perspectiva do aumento do uso da tecnologia Big Brother (controle da movimentação dos indivíduos) nos programas governamentais. No Canadá, as propostas atualmente em cima da mesa recomendam que "os canadenses devem pagar um suplemento de 10 cêntimos por litro (€ 0,007/litro) de combustível abastecido na bomba de distribuição", copiando os programas da União Européia. O mayor de Toronto, no Canadá, pensa também na aplicação de portagens regionais para combater as alterações climáticas.

A União Européia pensa banir as lâmpadas convencionais de filamento substituindo-as por lâmpadas de menor consumo. Esta substituição estaria completada dentro de dois anos, obrigando 490 milhões de cidadãos dos Estados-membros a efetuar a mudança. Entretanto alguns problemas se levam para este plano (faraônico) já que existem lâmpadas de menor consumo "com toxinas banidas e outras que não encaixam nos suportes que deveriam ser igualmente substituídos". Contudo, a Europa (e Gordon Brown) fala que as lâmpadas "verdes" têm de substituir todas as outras. O Daily Mail afirma que aquelas são 20 vezes mais caras do que as lâmpadas convencionais. Além disso, produzem uma luz mais áspera e descontínua, com uma cintilação de 50 períodos por segundo (frequência da rede elétrica). Estas lâmpadas "eficientes" também necessitam mais ventilação do que as normais, o que significa que não servem para ambientes fechados. Estou seguro que estes inconvenientes não incomodarão alguns dos 490 milhões de cidadãos que são forçados à substituição. No Canadá, discute-se se a proibição da utilização das lâmpadas convencionais está incluída na lei Stephen Harper da poluição atmosférica. Esta discussão foi recentemente levantada pelo fato de a Austrália proibir o uso de lâmpadas convencionais a partir de 2010. Do mesmo modo, a Califórnia aprovou uma lei de proibição a aplicar apenas em 2012 tal como em Nova Jersey. A Royal Phillips Electronics, uma das principais multinacionais que produzem as lâmpadas de substituição, anunciou que vai deixar de produzir lâmpadas convencionais em 2016. Esta decisão vai provocar um custo elevado aos consumidores que deixarão de ter alternativas de utilização dos seus rendimentos (entre custos fixos e de exploração) para ajudar o ambiente. Um relatório recente apontava para o Reino Unido ter a pretensão, através de planos agressivos, de vir a ser a primeira economia "verde" do Mundo. Parte deste plano prevê que cada habitação do Reino Unido será "isenta de carbono" dentro de 10 anos, tornando-as em padrões "verdes" exemplares. O governo inglês prometeu fornecer as substituições, o que levou muitos a temerem que seja um método de espionar os donos das casas para garantir que eles se tornem "verdes". Blair Gibbs, membro da Taxpayer's Alliance (organização de contribuintes), crítico do programa governamental, afirmou "é muito ruim que os políticos queiram levar tanto dinheiro em impostos. É inaceitável que eles se queiram introduzir nas nossas casas para se habilitarem a penalizar ainda mais os contribuintes."



Não que não seja uma boa idéia tomar iniciativas para melhorar o ambiente. Mas que levem em consideração o seguinte: se, de fato, a maioria dos dados científicos aponta para o Sol como causa do aquecimento global, um imposto de emissões de carbono ajudará a travá-la? Como é que nós que conduzimos veículos (na Terra) somos capazes de provocar alterações climáticas em marte, júpiter, plutão, netuno e tritão? Pode Al Gore, por favor, explicar-nos isto? Se (a concentração) do CO2 aumentar como RESULTADO do aumento da temperatura, podemos nós resolver alguma coisa com as taxas de emissões? Isso é o mesmo que tentar impedir o processo de embranquecimento dos cabelos dos seres humanos quando envelhecem. Não é o cabelo branco que causa o envelhecimento, ele é um efeito do envelhecimento. E não há nada a fazer para impedir o embranquecimento enquanto for vivo. Este é um processo natural que não pode ser evitado e que acontece sempre. Tão certo como as alterações climáticas.

Parece inquietante que políticos estejam demasiado ansiosos para agarrar neste mito do aquecimento global antropogênico a fim de nos tornar receosos e culpados. Culpados bastante para o desejarmos mudá-lo e receosos bastante para abdicarmos da nossa liberdade e submetermo-nos a despesas financeiras maciças a fim de fazer o que eles pretendem. Deste modo, esta mentira empurra-nos para aceitarmos mais gastos de dinheiro e para aceitarmos governos maiores e mais fortes. É, na realidade, uma mentira conveniente para aqueles que querem exercer o controle da nossa vida e do nosso dinheiro. No entanto, é uma mentira inconveniente para a quantidade maciça de povos que já estão sofrendo problemas de uma classe média em desvanecimento.
Se os problemas que nos estão sendo apresentados são baseados em mentiras, então que esperança temos de encontrar uma solução verdadeira para ajudar o ambiente? Um imposto global não limpará o óleo derramado pelo Exxon Valdez que ainda está a poluir as águas do Alasca 18 anos após o desastre. Um imposto global não impedirá que a Shell continue a fazer do delta do Níger um dos sítios mais perigosos do Mundo. Não. Temos de ser realistas em primeiro lugar. Maduros nos debates sobre os problemas que enfrentamos. Então, e somente então, podemos ter esperança de conseguir encontrar qualquer sorte de solução que interesse a todos.


Al Gore gasta mais energia num mês do que um americano médio num ano

A energia elétrica consumida pela mansão do político americano Al Gore num mês é maior do que a energia elétrica gasta por um americano médio durante um ano.
A informação foi divulgada por um think tank americano, que baseou sua conclusão nas últimas contas de luz da mansão de Al Gore, localizada nas redondezas de Belle Meade , no Tennessee.
Segundo a companhia fornecedora de energia Nashville Electric Service, a residência de Al Gore gastou em 2006 cerca de 221.000 Kwh, aproximadamente 20 vezes a média nacional. De acordo com o Departamento de Energia, o consumo médio de eletricidade nos EUA é de 10.656 Kwh/ano por residência. Só em Agosto de 2006, a mansão de Al Gore consumiu 22.619 kwh no mês.
Al Gore aparece no documentário An Inconvenient Truth (Uma Verdade Inconveniente), dirigido por Davis Guggenheim . A obra foi a grande vencedora do Óscar 2007 na categoria Documentário de longa-metragem. Na película Al Gore fala sobre o aquecimento global e sugere aos americanos economizar energia.


Segundo a Fox News, a porta-voz de Al Gore, Kalee Kreider, não questionou os valores da conta de luz, porém declarou que "os números precisam de um pouco de contexto". Segundo ela contou à reportagem da FOX por telefone: "Não se pode apenas olhar para as contas, ou para as contas de um ano e compreender a vida toda de um homem".
Kreider teria dito ainda, segundo a FOX, que o estilo de vida de Al Gore é consistente com a mensagem passada por ele, e que a família dele e suas organizações usam diversas quantidades de energia, e que a prioridade deles é determinar a quantidade de energia obtida a partir da emissão de compostos de carbono, e fazer o melhor possível para reduzi-la.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

STATION-SERVICE ÉCOLOGIQUE

Une station-service écologique!
4-7-2010



CORRIDA

Corrida non grata
28-7-2010
Les députés du parlement régional de Catalogne ont approuvéi l'interdiction des corridas, à partir du 1er janvier 2012, par 68 voix pour, 55 contre et 9 abstentions.

CHALEUR INCENDIAIRE




Chaleur incendiaire
28-7-2010
Au Portugal, les incendies sont enfin circonscrits. Un seul feu mobililise encore plus de 100 pompiers. Selon les services de la météorologie nationale, les températures, qui ont dépassé hier les 40°C dans le centre du pays, doivent baisser en fin de semaine.

BALEINE




Baleine agressive
23-7-2010
Une baleine de 10 mètres pour 40 tonnes s'est attaquée à un voilier de plaisanciers près du Cap, dans la baie de Granger en Afrique du Sud. L'animal a complètement écrasé l'embarcation. Par chance, personne à bord n'a été blessé.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

RIO QUILOMBO EM CUBATÃO

Tive acesso ao trabalho de TCC dos alunos de Técnico em Meio Ambiente, todos estudantes da ETEC de Cubatão, sendo a Lívia minha enteada. Aqui transcrevo o Trabalho por eles apresentado na ETEC de Cubatão.

NATHAN NASCIMENTO GONÇALVES
CÍCERO JOSÉ
HIGOR LEONARDO
BRUNO DE ALMEIDA
LÍVIA










DISPONIBILIDADE HÍDRICA DO RIO QUILOMBO














Cubatão
14/11/2009
NATHAN NASCIMENTO GONÇALVES
CÍCERO JOSÉ
HIGOR LEONARDO
BRUNO DE ALMEIDA








Disponibilidade hídrica do Rio Quilombo




Projeto elaborado no curso de Meio Ambiente do Centro Paula Souza – ETE Cubatão.

Orientador: Tupy Rodriguês



Cubatão
14/11/2009
Índice



Índice....................................................................................................................3
Dados pessoais................................................................................................................4
Tema.....................................................................................................................4
Introdução.............................................................................................................5


Desenvolvimento

• Caracterização Física................................................................................8
• Clima.........................................................................................................8
• Vegetação.................................................................................................8
• Manguezal.................................................................................................9
• Geografia...................................................................................................9
• Relevo......................................................................................................10
• Serra do Mar............................................................................................10
• Vale do Quilombo...............................................................................................11
• Disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos do rio Quilombo........12
• Disponibilidade dos Recursos Hídricos Superficiais do rio Quilombo......12
• Qualidade das Águas Superficiais...........................................................14

Objetivos
 Geral......................................................................................................15
 Especifico..............................................................................................15

Metodologia........................................................................................................16
Justificativa.........................................................................................................17
Resultados Esperados...........................................................................................................17
Cronograma........................................................................................................18
Fluxograma.........................................................................................................19
Conclusão...........................................................................................................20
Referencias bibliográficas................................................................................................20





Técnico em Meio Ambiente

2B3

14/11/2009



Tema:


Aguá: Disponibilidade Hídrica do Manancial da Sub-bacia do Rio Quilombo
INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como referência principal o Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica da Baixada Santista – RELATÓRIO I, previsto na Lei Estadual nº 7.663 de 30 de Dezembro de 1991, que, conforme o Artigo 19º, tem por objetivo a avaliação dos Planos de Bacia e do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH), fornecendo subsídios às ações dos Poderes Executivo e Legislativo.

Por meio da promulgação da Lei Estadual nº 7.663/91, que dispõe a Política Estadual dos Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, adotou-se a divisão territorial do Estado de São Paulo em 22 bacias Hidrográfica, consideradas unidades físico-territoriais de planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos (UGRHI).
Dentre as 22 UGRHI disposta pela Política Estadual dos Recursos Hídricos, a sub-bacia do Rio Quilombo está localizada na Bacia Hidrográfica da Baixada Santista.(figura 1)



Figura 1
Divisão estadual da UGRHI de São Paulo.


A Bacia Hidrográfica da Baixada Santista é representada pela UGRHI-7, que abrange nove municípios da Baixada Santista, cobrindo também parte de municípios de outras bacia hidrográficas, como Itariri, São Bernardo do Campo, São Paulo e Biritiba Mirim.




A sub-bacia do Rio Quilombo, presente na Bacia Hidrográfica da Baixada Santista, está localizada mais específicamente na área continental superior de Santos, sabendo também da existencia da área continental insular. A seguinte área continental tem 231,6 km² (quilômetros quadrados), que abrange aproximadamente cotas 400 a 900m com divisa para os municípios de Santo André e Mogi das Cruzes.



Área continental de Santos. Figura 2


A sub-bacia do Rio Quilombo tem sua nascente no alto da serra, hoje conhecida como Serra do Mar, por um dia fazer divisa do continente com o oceano. A Serra do Mar é atualmente uma unidade de conservação de proteção integral, então chamado de Parque Estadual da Serra do Mar, cobrindo uma área de 315.390 ha, que contem a maior área contínua de Mata Atlântica.



Parque Estadual da Serra do Mar.
Figura 3

Com o início do manancial da sub-bacia do Rio Quilombo, tem a barragem da antiga Cosipa, atual Usiminas, que fazia a contenção da água para mais ao leito do rio fazer a captação.
Após todo o decorrer do seu leito, a sub-bacia do Rio Quilombo deságua no canal estuarino de Santos, que ao entrar em contato com outros afluentes, deságuam no mar.
Sua importância é de fundamental relevância, por servir como fonte de abastecimento de nossa região, tendo contato com praias, rios, e também por fazer parte da água que chega a nossas casas. Então devemos abrir os olhos para os problemas de nossa região, ver a real fundamentação da problemática, que pode um dia nos custar caro.



Desenvolvimento



Caracterização da Área

A área objeto deste Projeto localiza-se no município de Santos – Estado de São Paulo, compreendendo, no planalto, da Serra do Mar, a vertente do sudeste da Serra do Morrão e as nascentes do rio Quilombo; e na Baixada Santista , o Vale do Rio Quilombo, até o limite da Rodovia Piaçaguera – Guarujá, porção continental do município de Santos. Situa-se a 27 km do centro de Santos.
Sua preservação é fundamental para a estabilidade das vertentes de altas declividades aí presentes, e sujeitas, que estão, a um dos maiores índices pluviométricos do país.
A área se destaca por ter conseguido se manter preservada num entorno já bastante comprometido, como o Vale do Rio Mogi, em Cubatão, e, por isso, atrai a atenção de grande número de pessoas interessadas em desenvolver práticas educativas ou, simplesmente, na oportunidade de lazer de baixo custo.
O conjunto pode ser estudado em duas sub-áreas distintas: a Serra do Mar e o Vale do Rio Quilombo.



Clima

Clima tropical(quente e úmido), com temperatura média anual em torno de 23ºC, bastante variável no decorrer do ano. A umidade relativa do ar oscila entre 70% e 90%. A alta umidade é explicada pelo efeito aparador da Serra do Mar, que impede a umidade oceânica de ultrapassar a escarpa, e pela umidade proveniente da evapotranspiração oriunda dos mangues, braços de mar e rios que a circundam, promovendo chuvas durante cerca de 170 dias por ano. O vento mais conhecido na região é o Noroeste, oriundo do interior do continente, seco e quente.







Vegetação

O rio Quilombo está sob o domínio da Mata Atlântica. Pode ser classificada como floresta tropical sempre verde, floresta úmida ou simplesmente como floresta Tropical. A região se caracteriza por dois ecossistemas predominantes, o mangue e floresta densa tropical úmida de encosta (Ombrófila Densa). Ambos integram o bioma Mata Atlântica, apresentando uma das maiores biodiversidades de espécies da fauna e da flora do planeta.
Abrange 15 estados brasileiros, acompanhando toda a linha costeira oriental brasileira, ou seja, voltada para o oceano atlântico, este é responsável pela umidade necessária, por meio da chuva orográfica, suficiente para a manutenção da vida tropical.
È justamente nesta faixa litorânea da Mata Atlântica que habita 60% da população brasileira, tornando-a uma das mais ameaçadas devido à crescente pressão de ocupação nos centros urbanos. É importante ressaltar que as grandes áreas de Mata Atlântica que resistem, ainda que com dificuldade, são as escarpas da Serra do Mar.


Manguezal

Considerado o “berçário do Atlântico”, é um dos ecossistemas de maior produtividade, desenvolvendo-se em ambiente de intensa deposição de sedimentos como estuários. Localizada na planície de inundação, sofre influencia da água salobra (água de salinidade inferior as das águas oceânicas) em local semi-abrigado da ação das ondas como o Estuário de Santos, do qual os manguezais de Cubatão fazem parte com inúmeras gamboas ( pequenos canais) e braços de mar. Regido pelo ciclo das marés e pela descarga constante dos rios, ainda funciona como absorvente de água, evitando constantes inundações no município.
Além disso, muitas espécies de peixes têm sua vida inicial neste ambiente, como tainha, aves, ostras, caranguejos etc. O Guará-vermelho, ave migratória símbolo de recuperação ambiental da região, passa parte de sua vida em manguezais, se alimentando de crustáceos.



Geografia

A sub-bacia do rio Quilombo apresenta dois compartimentos geográficos: o embasamento cristalino e a cobertura sedimentar litorânea. A formação da Serra do Mar (formação gnáissica, com grandes inclusões de xisto) deve-se a uma falha geológica ocorrida durante o levantamento andino no Período Terciário (35 a 70 milhões de anos) e no cetáceo (70 a 140 milhões de anos) resultante do movimento das placas tectônicas.
A crosta terrestre sofre ininterruptamente pressões internas exercidas pelas correntes de convecção de magma oriundas do manto que empurram a crosta terrestre para o alto. Nos pontos mais frágeis ocorrem falhamentos que proporcionam o movimento das placas tectônicas no sentido vertical. Acontece, então, uma ruptura da crosta em local fragilizado, neste caso o xisto, mais frágil que o gnaisse. Dessa forma podemos dizer que a ruptura causada pela fragilidade do local liberou um imenso bloco rochoso para que o mesmo se eleve impulsionado pelas forças internas do planeta (tectonismo).
A falha da região do rio Quilombo apresenta-se pouco atividade, com abalos sísmicos imperceptíveis, porem, erguendo a escarpada Serra do Mar juntamente com o Planalto Atlântico ano após ano.
A inclinação atual das escarpas da Serra do Mar é resultado dos agentes erosivos ocorridos concomitantemente com a elevação da mesma.







Relevo

A região do rio Quilombo apresenta duas principais topografias, sendo elas:
• Cordilheira Atlântica, representada pela escarpa da Serra do Mar originaria de falhas tectônicas, com altitude máxima de 900 metros;
• Planície, dividida em planície de inundação (manguezais), planícies fluviais e por antigos terraços marinhos pleistocênicos.
O município de Santos integra uma fração do grandioso sistema de escarpas e montanhas chamadas Serra do Mar.



Serra do Mar

No Estado de São Paulo, a preocupação em preservar a Serra do Mar resultou na criação do parque Estadual da Serra do Mar – Decreto Estadual nº 10 251 de 1977 – e, posteriormente, no seu tombamento – Resolução da Secretaria de Estado da Cultura / CONDEPHAAT nº 40 de 1986, protegendo toda área serrana acima da cota de 100 metros do nível do mar.
Este Projeto adota parte desta vasta área: a vertente sudeste da Serra do Morrão onde estão as nascentes do rio Quilombo e de seus afluentes, área coberta por densa e variada vegetação, típica da Mata Atlântica, quase intocada, e com inúmeras trilhas.
As trilhas representam, historicamente, a possibilidade de ligação entre o litoral e o planalto. São vias de penetração remanescentes, algumas de origem indígena e outras de antigos carvoeiros ou caçadores.
Neste segmento do Parque, as trilhas que estão no Vale do Rio Quilombo, em contado com o planalto, até Paranapiacaba, particularmente a do Mirante e Zig-Zag, estão sujeitas a intensa visitação, especialmente nos finais de semana, quando inúmeros adolescentes (cerca de 2000 jovens) caminham aos pontos de maior interesse: o Mirante da antiga Torre de Retransmissão (torre de TV), a cachoeira da Pedra Lisa e o Poço das Moças.
As trilhas em estudo contêm cerca de 5300 metros de extensão e seu percurso leva aproximadamente 3 (três) horas.Os pontos extremos, entre a estrada de acesso à Torre de Retransmissão – Caminho da Bela Vista – e o Poço das Moças, correspondem a um desnível de cerca de 900 metros.


Vale do Quilombo

O vale do Quilombo, localizado abaixo da cota de 100 metros do nível do mar, tem fácil acesso pela Rodovia Piaçaguera – Guarujá, sendo, para o morador da Baixada, um dos acessos ao Parque Estadual da Serra do Mar. Contém um inestimável valor histórico, paisagístico e ecológico ao resguardar em sua área sambaquis (alguns datados por pesquisadores da USP em 3000 a.C.); ruínas de um antigo engenho de açúcar, marco da colonização brasileira; e uma grande expressividade de fauna e flora, marcando um contraponto com o Vale do Rio Mogi, na vizinha Cubatão, que ficou internacionalmente conhecido como o “Vale da Morte”.
Estes atributos foram reconhecidos pelo CONDEPHAAT em duas resoluções de tombamento: a primeira em 1974, tombou as ruínas do antigo Engenho do Rio Quilombo (processo nº 382/73), e a segunda, em 1988, tombou o remanescente do vale do Quilombo não atingido pelo tombamento do Parque Estadual da Serra do Mar.
Hoje, encontra-se instalada no sopé das vertentes do Vale do Rio Quilombo a captação de água da Usiminas, água essa utilizada para o consumo de funcionários e lavagem de equipamentos da Siderúrgica, que, diante da necessidade de preservar a qualidade da água utilizada, contratou a elaboração do “Parque do Quilombo – Proposta do Plano de Manejo”, publicado em agosto de 1985 e não implantado.
O valor do Vale do Rio Quilombo como área de preservação foi reconhecido recentemente pela comunidade santista que aprovou a Lei Complementar nº 54 em 09 de Junho de 1992, criando a Área de Proteção Ambiental de Santos-Continente. Esta Lei, identifica o Vale do Quilombo como Zona de Transição. Tendo seu manejo o objetivo de reduzir as pressões das atividades antrópicas sobre áreas fisicamente frágeis, provendo um plano de ação com programas de educação ambiental e de pesquisas, orientação técnica e assistência ás comunidades locais e monitoramento e fiscalização.




Disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos do rio Quilombo
Esta seção toma por base os estudos desenvolvidos no Relatório “0”, complementados por informações mais recentes disponibilizadas, principalmente, pela CETESB.
Objetivamente, é apresentada a questão da crítica disponibilidade dos recursos hídricos, além da análise da qualidade das águas interiores superficiais e subterrâneas.



Disponibilidade dos Recursos Hídricos Superficiais do rio Quilombo
De acordo com a metodologia estabelecida pelo CORHI, são consideradas áreas críticas quanto à utilização dos recursos hídricos aquelas cuja demanda total da água superar 50% da disponibilidade mínima, representada pela soma Q7,10 + Qregularizada .
Para ter-se um conhecimento mais adequado da questão, optou-se por calcular a relação demanda/disponibilidade média teórica para toda a UGRHI e para as diversas sub-bacias, visto que as águas não estão disponíveis integralmente para o uso, uma vez que se mesclam com os esgotos urbanos e/ou são águas salinas.
As demandas relativas aos consumos doméstico e industrial foram selecionadas a partir das informações levantadas no campo, dos cadastros fornecidos pelo DAEE, dos dados contidos no documento "Caracterização das Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos", elaborado pelas Secretarias do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Saneamento e Obras, além das informações constantes dos Planos Estaduais de Recursos Hídricos.







Demanda de Água na Bacia
Usos Demanda
( m3/s ) Disponibilidade (teórica)
Q7,10 (m3/s) Relação dem./disp.
Urbano 9,18
Industrial 11,7
Irrigação -
TOTAL 20,88 32,80 63,66%
O índice de criticidade quanto ao uso dos Recursos Hídricos indica comprometimento da bacia como um todo, porém é resultado dos altos índices verificados em determinadas sub-bacias, tais como as sub-bacias dos Rios Cubatão, Mogi e Quilombo, devido à forte demanda industrial, e na sub-bacia do Rio Jurubatuba por demanda urbana.





Sub-bacias críticas quanto à utilização das águas superficiais
Sub-bacia Demanda
m3/s Disponibilidade Q7,10
m3/s Relação
dem./disponibil.
Rio Cubatão 6,39 1,97 324,36%
Rio Mogi 0,860 0,876 98,17%
Rio Jurubatuba 0,940 0,953 98,64%
Rio Quilombo 1,22 1,11 109,9%









Qualidade das Águas Superficiais

No Estado de São Paulo, os rios são enquadrados pelo Decreto Estadual 10.755/77 e classificados de acordo com o Decreto 8.468/76, que estabelece as Classes 1, 2, 3 e 4, para os diversos corpos d’água.
Embora a Resolução Federal CONAMA 20/86 tenha estabelecido a classificação para os corpos d’água em Classe Especial, 2, 3, 4 e outras,.a CETESB usa o enquadramento da Lei Estadual 8468, de 08/09/76.
O registro da qualidade das águas superficiais é feito pela CETESB por meio de dados colhidos em seis Pontos de Amostragem. O Ponto de Amostragem CUBA03900, localizado mais a baixo do rio, também tem a qualidade de suas águas influenciada pelo Reservatório Billings, a partir da junção com outros afluentes.
Pelas informações colhidas, constantes do Relatório “0”, observa-se que o Rio Quilombo apresenta resultados não conformes nos dois Pontos de Amostragem, principalmente quanto às concentrações de Coliformes Fecais e Fósforo Total. Este fato deve-se ao lançamento de esgotos domésticos sem tratamento adequado, notadamente a jusante da cidade de Cubatão.







Objetivo Geral

• Caracterização da disponibilidade hídrica da sub-bacia do Rio Quilombo com foco no abastecimento urbano e crescimento de áreas portuária e retroportuária, e definir diretrizes gerais para orientar o desenvolvimento local e regional.




Objetivos Específicos

1. Identificar dados referentes a qualidade da água do Rio Quilombo;

2. Caracterizar qualitativamente e quantitativamente a água do Rio Quilombo;

3. Promover o controle e uso dos recursos hídricos, essencial a vida, visando assegurar o desenvolvimento econômico e bem-estar social;

4. Definir diretrizes gerais para orientar o desenvolvimento local e regional;

5. Criação do banco de dados para divulgação da conclusão.


Metodologia

1. Identificar dados referentes a qualidade da água do Rio Quilombo;
1.1.Contato com instituições relacionadas e/ou com pesquisas sobre a sub-bacia do rio Quilombo, sendo a instituição pública ou privada;
1.2. Levantamento de informações gerais sobre a qualidade da água do rio Quilombo;
1.3. Identificação geral das informações coletadas.


2. Caracterizar qualitativamente e quantitativamente a água do Rio Quilombo;
2.1. Caracterização da real situação da qualidade da água, a partir da compilação de dados obtidos, devendo respeitar os padrões de qualidade satisfatório para os diversos usos atendendo as gerações atuais e futuras.



3. Promover o controle e uso dos recursos hídricos, essencial a vida, visando assegurar o desenvolvimento econômico e bem-estar social;
3.1. Divulgação das conclusões das análises referente a qualidade;
3.2. Informar sobre a quantidade de água disponível para cada habitante, tendo referencia nos resultados dos estudos de qualidade.


4. Definir diretrizes gerais para orientar o desenvolvimento local e regional;
4.1. Estabelecer metas de recuperação e despoluição do rio;
4.2. Propor formas de envolver comunidade na problemática da qualidade da água do rio.




Justificativa


Como o levantamento de todos os dados estudados e apurados nesse trabalho, poderemos então, com bom cunho e embasamento, classificar as águas do manancial do rio Quilombo. E ainda mais, informar de forma real e clara para todos, servindo como fonte de pesquisa para futuros estudos relacionados ao assunto, situação do rio que corta a área continental de Santos, com grande importancia de abastecimento da região.




Resultados Esperados

Com a aplicação deste estudo, com referencia em dados secundários, pretendemos esclarecer a real situação da qualidade da água disponível para o abastecimento de nossa região. A partir disto, pretendemos divulgar nossas conclusões e de forma clara informar a comunidade a verdadeira situação das águas do rio Quilombo. Com uma boa compreensão da comunidade estaremos de forma indireta interferindo no cotidiano destas pessoas, fazendo com que elas não utilizem a água para usos diretos como preparação de comida e lavagem de alimentos. Com isso estaremos criando uma consciência pertinentes nessas pessoas, assim que elas verem que o poder publico em geral não fiscaliza e não os informa da situação presente.
Se necessário, criaremos metas de recuperação da qualidade das águas, junto a instituição responsável, para que essa defasagem de qualidade seja sanada.


Conclusão

Ao concluir o término deste Projeto, entendemos que a qualidade de um corpo hídrico é de total relevância para atender à demanda hídrica da população urbana, proporcionando a ideal qualidade de vida. Entendemos também a importância da fauna e flora, para um equilíbrio ecológico da região, visando a preservação da biodiversidade.
Aprendemos também, a trabalhar em equipe, dando oportunidade de expressão a todos para fazerem questionamentos, sem qualquer forma de discriminação interna. Trabalhamos o coletivismo e o cooperativismo.
Nesse levantamento de informações descobrimos que a qualidade da sub-bacia do rio Quilombo deixa a desejar em questões de coliformes fecais e esgoto doméstico, por conta da sua grande ocupação de bairros e contato próximo ao Pólo Industrial.



Referências Bibliográficas

- Comitê de Bacias Hidrográficas da Baixada Santista; CBH – BS

- Relatório Zero – Plano de Recurso Hídrico da Baixada Santista

- Richter, Carlos A.
Tratamento de água: tecnologia atualizada - - São Paulo: Blucher, 1991.

- Projeto Pro Par Qui - - Projeto Paranapiacaba Quilombo